São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997
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Reforma vai exigir mais investimentos

BETINA BERNARDES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O enfoque dado na aplicação dos conhecimentos na proposta de reforma de 2º grau do Ministério da Educação exigirá mais investimentos.
"Laboratórios serão essenciais para demonstrar o uso dos conhecimentos adquiridos em química, física e biologia, por exemplo", diz Rui Berger Filho, diretor do Departamento de Desenvolvimento da Educação Média e Tecnológica.
"Não dá para ter disciplina só teórica, é preciso estabelecer um vínculo com o dia-a-dia do aluno. Em português, por exemplo, não poderá se trabalhar só texto literário, é preciso trabalhar com o uso da linguagem, relatórios, jornais", afirmou Berger.
Capacitação
Os investimentos são necessários não apenas em termos de infra-estrutura, mas principalmente na capacitação de professores.
Segundo o MEC, pelo programa Pró-Ciências já estão destinados R$ 60 milhões. O dinheiro será aplicado durante três anos no treinamento de professores da área de ciências.
O programa nacional de informática, já lançado e que prevê a instalação de 100 mil computadores em escolas do país, também seria outra contribuição do ministério.
"Além disso, estamos estudando um aporte de recursos para as melhorias e cursos de capacitação a serem implementados", disse Berger.
A proposta de reforma elaborada pelo MEC será encaminhada segunda-feira para o Conselho Nacional de Educação.
A expectativa é que ela seja regulamentada pelos conselhos estaduais até o final do ano e comece a ser implementada em 98 para os alunos que estão ingressando no 2º grau.
(BB)

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