São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997 |
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Duelo de gerações marca final feminina
DA REPORTAGEM LOCAL; COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS A suíça Martina Hingis, primeira no ranking mundial, e a tcheca Jana Novotna, terceira, fazem hoje, na final feminina de Wimbledon, um duelo de gerações.Novotna, 28, entrou no circuito profissional da WTA (entidade que rege o tênis feminino) em 1987, quando Hingis, 16, tinha apenas 6 anos de idade e iniciava suas raquetadas. Novotna é a remanescente de uma escola tcheca que revelou grandes tenistas, como, por exemplo, Martina Navratilova (nove vezes campeã em Wimbledon), Hana Mandlikova (técnica de Novotna desde 1990) e Helena Sukova. Wimbledon pode ser uma das suas últimas chances de conquistar um torneio de Grand Slam -que engloba os quatro mais importantes do mundo. Ao lado de Wimbledon, formam o Grand Slam os Abertos da Austrália, da França e dos EUA. Novotna foi duas vezes a finais desses torneios: em 91, na Austrália, perdeu para a sérvia naturalizada norte-americana Monica Seles; em 93, caiu em Wimbledon diante da alemã Steffi Graf. Na partida diante de Graf, no terceiro e decisivo set, Novotna chegou a estar vencendo por 4 games a 1, mas acabou perdendo por 6 a 4. "Em 93, eu queria provar para todos que eu era uma boa jogadora. Queria ir tão bem, ganhar tanto, que não fui capaz de jogar o meu melhor", lembra a tcheca. Agora, quatro anos mais velha, ela se considera menos envolvida com o tênis e com mais alegria para jogar. "Aprendi que há uma vida fora das quadras, que o tênis não é tudo", disse a medalhista de bronze nos Jogos de Atlanta-96. Martina Hingis, que se tornou profissional em 1994, também disputa sua terceira final em torneios de Grand Slam. As duas outras aconteceram neste ano -venceu a francesa Mary Pierce, 22, na Austrália, e perdeu para a croata Iva Majoli, 19, na França. A suíça demonstra preocupação com o estilo de jogo de Novotna, que costuma subir à rede com eficiência. "Tentarei evitar isso." A vencedora leva um prêmio de US$ 611,5 mil. A perdedora fica com US$ 305,7 mil. Com agências internacionais NA TV - Manchete e Globosat/Sportv, ao vivo, às 10h Texto Anterior: Brasil esportivo Próximo Texto: Decisão vira 'prioridade' Índice |
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