São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997 |
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Ronaldinhão!
FERNANDO BONASSI
Então a gente o chama de Ronaldinho, como se fosse uma coisa pequenininha de nada. Mas aí o jogo vira bem naquela direção, a bola chega naqueles pés... e fica com ele como se fosse um cachorrinho de estimação! Gira feito uma coisa contente, não sai de perto. Nessa hora, a gente chama de Ronaldo. Depois ele resolve partir pro gol. Aí é uma loucura, porque a bola simplesmente gruda nele, como se tivesse um ímã e tudo! E a gente pensa: "não vai dar, ele é louco, vai bem em cima da defesa!" E ele dá assim uns toquinhos como quem não quer nada... Então passa um adversário de um lado, passa outro do outro lado. É como se ele estivesse dando choque, porque os caras vão caindo de maduros! Nessa hora a gente o chama de Ronaldão. Ele entra na área, vem o goleiro, mas, que nada! O negócio da bola é com ele mesmo! Só vai sair daqueles pés quando ele quiser! E na hora em que a gente já está rouco, gritando de querer a bola lá dentro, ele faz o nosso gosto: prepara o chute e... a rede balança! E com a rede, balança junto, de felicidade, o coração da gente. Que gostoso! Texto Anterior: Dupla sertaneja faz show em SP; Pelas margens do rio Tietê; Aprenda música assistindo a TV Próximo Texto: Algodão é melhor Índice |
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