São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997
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Tropas internacionais evitam novos confrontos na Albânia

Soldados evitam violência durante ato de monarquistas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Policiais e mais de 7.000 soldados da força de paz internacional atuaram juntos para impedir que monarquistas atacassem o prédio da comissão eleitoral central, em Tirana, capital da Albânia.
Os soldados ajudaram a garantir o policiamento durante um comício dos monarquistas. Anteontem, uma pessoa morreu e diversas ficaram feridas em um tiroteio entre os defensores da monarquia -derrotados em plebiscito no último domingo- e policiais.
Acompanhados pelo pretendente ao trono, o autoproclamado rei Leka 1º, eles acusaram fraude no plebiscito, que os republicanos venceram por uma margem de dois votos para um. A Albânia é uma república parlamentarista.
Os monarquistas acusam o Partido Socialista, que foi o grande vencedor do primeiro turno da votação. O segundo acontece amanhã, para definir 32 cadeiras do Parlamento em que nenhum dos candidatos obteve 50% dos votos.
As eleições antecipadas foram convocadas para tentar pacificar o país após o caos do começo do ano, precipitado pela falência dos esquemas de poupança conhecidos como "pirâmides".
Milhares de pessoas perderam todas as suas economias e começaram uma rebelião armada contra o governo. O presidente Sali Berisha (Partido Democrático, de direita), no poder desde 1992, prometeu renunciar assim que os socialistas formarem um novo governo.
O principal ponto da votação de amanhã é saber se os socialistas e seus aliados vão conseguir maioria de dois terços dos 155 assentos do Parlamento -assim, poderiam emendar a atual Constituição, implantada no pós-comunismo.

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