São Paulo, domingo, 6 de julho de 1997 |
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Filósofo vira clínico e põe paciente no divã CLÁUDIA COLLUCCI CLÁUDIA COLLUCCI; RICARDO FELTRIN
RICARDO FELTRIN Na terra do analista de Bagé (personagem de Luis Fernando Verissimo que considerava que muitos problemas emocionais são curados com um "joelhaço"), profissionais formados em filosofia estão abrindo clínicas, assumindo divãs e tentando resolver problemas existenciais e emocionais das pessoas -função que era exclusiva de psicólogos e psiquiatras. Os auto-intitulados filósofos clínicos surgiram em Porto Alegre, mas já se espalham pelo Brasil. São reconhecidos pelo Ministério da Educação, mas recebem críticas dos conselhos de Psicologia e Psicanálise, que afirmam temer que eles tragam mais problemas que solução. Para clinicar, todos fazem curso que dura dois anos. O atendimento realizado pelos filósofos clínicos é semelhante ao de analistas: a pessoa fala para ser auxiliada pelo terapeuta a resolver seus próprios problemas. A diferença é o preço. Enquanto psicanalistas cobram em média entre R$ 80 e R$ 150, os filósofos cobram entre R$ 30 e R$ 100. LEIA MAIS da página 2 à 7 Próximo Texto: Grupo troca Freud por Hegel, Kant e Platão Índice |
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