São Paulo, domingo, 6 de julho de 1997
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Cresce número de mortos e feridos

ESPECIAL PARA A FOLHA

O comando geral da Polícia Militar de São Paulo acaba de divulgar uma notícia boa e uma ruim para seus comandados.
Foram adquiridos 6.249 novos coletes a prova de balas (R$ 560,00 a unidade). Até então, havia apenas 1.045 coletes para um efetivo de 77 mil homens e mulheres.
Cada colete, fabricado no Brasil, pesa em média dois quilos e resiste a balas de 9 mm e 3.57.
A má notícia é que aumentou consideravelmente o número de policiais mortos e feridos em serviço. Nos primeiros seis meses deste ano, foram mortos seis PMs (dados relativos apenas às mortes em serviço). De terça-feira até anteontem, houve cinco mortes (duas fora de serviço). Em 96, foram 294 feridos. Nos primeiros seis meses de 97, 321.
"Nós não estamos de braços cruzados. Gastamos mais de R$ 3 milhões para comprar os coletes. Fizemos vários testes para que o policial possa usar um sem perder a mobilização", diz Salgado. "O Choque já tem. No futuro, o colete será um equipamento de carga individual, como a arma."
Em 96, o governador do Estado, em convênio com Companhia de Seguros do Estado de São Paulo, instituiu seguro para policiais civis e militares. O pecúlio do PM que se torna deficiente físico é R$ 50 mil. A APMDFESP quer estender o benefício aos 1.320 PMs que sofreram acidente antes de 96. A associação busca, também, modificar o conceito "acidente em serviço", tornando-o mais abrangente.

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