São Paulo, domingo, 6 de julho de 1997 |
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DEPOIMENTO "Mulher casada que viaja muito sozinha tem mesmo um outro ritmo -o marido também. Na verdade, mesmo quando o casal não viaja, todo relacionamento oferece riscos. Ninguém está livre de se apaixonar. ²Eu já tive surpresas desagradáveis, mas tudo contornável. Apenas uma vez fui obrigada a ligar para uma pessoa para colocá-la no lugar dela. Tudo bem: eu viajo, muitas coisas podem acontecer aqui, mas na volta quero o meu lugar de rainha. ²Com as crianças, não acho que tenha perdido o amor delas, ou me distanciado por causa das viagens. Proximidade para mim é outra coisa. Tanto que, por exemplo, quando meu filho tinha três anos, eu fiz uma viagem longa, de três meses, e o deixei com a primeira mulher do meu marido. E fui muito tranquila. ²Na verdade, eles cresceram achando essas nossas ausências -o pai também viaja muito- naturais. Se fossem da minha geração, talvez até tivessem tido algum trauma. Mas, ao contrário, cresceram leves, descolados, ótimos." Angelika Winkler é importadora Texto Anterior: Mãe viajante não teme "largar" família Próximo Texto: Insistem em lembrar do 'ex' Índice |
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