São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997 |
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Identificação de corpos é difícil
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS Todos os corpos das vítimas da explosão dos caminhões na rodovia PA-150 ficaram deformados, carbonizados e tiveram membros arrancados e perfurações de estilhaços de metal, tal a violência do impacto da explosão."Quase todos tinham até asfalto incrustado na pele", afirmou a enfermeira Mariza Vilela de Freitas Lacerda, diretora da Unidade Mista de Saúde de Xinguara, onde foi feita a identificação de sete vítimas. Segundo ela, a deformação nos corpos era "tão grande" que até a tarde de ontem dois corpos permaneciam sem identificação, pois era impossível fazê-la. "Eles tiveram dilaceração dos membros e até dos órgãos, em alguns. Fígados, intestinos, pulmões, foram perfurados por estilhaços. Todos foram totalmente carbonizados. Foram queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus", afirmou. Texto Anterior: Estrada foi local de morte Próximo Texto: 'O tanque caiu bem na minha frente' Índice |
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