São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997
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Telebrás 'esfria' e dá espaço a elétricas

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Telebrás parou se subir na Bolsa, sob a expectativa da abertura das propostas para concessões da banda B, marcada para hoje. Já as elétricas continuam com forte alta -ontem ganharam mais 3,2%.
O desempenho do IEE (Índice de Energia Elétrica) foi puxado pelos negócios com Eletrobrás.
Eletrobrás ON, por exemplo, encerrou o dia com alta de 3,9%, enquanto as ações PNB fecharam com alta ainda maior (+6,6%).
A participação dos negócios com as ações da principal estatal do setor de energia, no total movimentado na Bovespa, pulou assim para 18,6%. Por outro lado, caiu a participação de Telebrás PN, que ontem representou 41,6% do total.
Normalmente o papel da estatal de telecomunicações concentra cerca de 50% dos negócios.
O Ibovespa, no entanto, operou a maior parte do dia em baixa, chegando a recuar 1,9% na mínima, para fechar com alta de 0,85%.
Dólar e juros
No mercado futuro de dólar e juros, os investidores continuam otimistas. No final do dia, mais uma vez, houve queda das cotações do dólar para entrega futura.
As cotações para novembro encerraram com queda de 0,04%.
O Banco Central voltou a alterar a minibanda de variação do dólar comercial, dessa vez elevando piso e teto em 0,14%. Desde ontem, a moeda norte-americana pode oscilar de R$ 1,0790 a R$ 1,0840.
Na parte da tarde, o BC precisou realizar um leilão de compra de dólar, já que, com o excesso de oferta de moedas, o mercado operava abaixo do piso.
Nova York
O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York voltou a bater recorde de alta ontem, subindo 1,32% no dia para fechar a 7.962 pontos. O recorde anterior tinha sido estabelecido na quinta-feira.
Com esse resultado, o Dow Jones acumula uma valorização de 23,5% ao longo do ano. Nos últimos trinta dias, subiu 7%.
Segundo analistas do mercado norte-americano, a alta de ontem foi provocada pela divulgação de vários resultados positivos de indústrias com papéis negociados na Bolsa nova-iorquina.
O rendimento dos títulos de 30 anos do governo norte-americano se manteve estável, encerrando a 6,58% ao ano.

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