São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Custo é obsessão na PGS
LUCIA REGGIANI
O bom resultado obtido pela empresa é atribuído por Luiz Soldatelli, seu diretor, ao fato de dispor de canais de vendas indiretas muito bons, e de contar com parceiros de aplicações que incluem os produtos da PGS em seus projetos. A empresa distribui e dá suporte a três famílias de produtos da norte-americana Progress. São bancos de dados relacionais, linguagens de desenvolvimento de aplicações e produtos para transações de negócios via Internet. Uma outra razão para ir tão bem é seu alto nível de produtividade. Cada um dos 41 funcionários da empresa gerou, no ano passado, US$ 324 mil de faturamento bruto, contra US$ 220 mil em 1995. Trabalhando enxuta, a PGS Software consegue custo operacional baixo, uma vez que os gastos com pessoal representam 70% do total. O salário médio na empresa, sem os encargos, atinge R$ 3.000 por mês. A empresa opera no país inteiro há quatro anos e meio. Segundo Soldatelli, amealhou 2.100 clientes, mais do que os 1.500 que atribui à Oracle, sua concorrente mais próxima no fornecimento de bancos de dados relacionais. Mas o crescimento de 38,8% registrado no ano passado não deve se repetir este ano. Nos cálculos de seu diretor, a PGS deve experimentar uma expansão de 25% a 30% em 97, em função de concorrência maior e margens mais apertadas. O segredo do sucesso, para Soldatelli, é ter um bom produto, estratégia de produção e gestão obsessiva de custos. Para os próximos anos, a PGS conta com a explosão do comércio eletrônico e a utilização da Internet pelas empresas como arma competitiva. (LR) Texto Anterior: Microtec dispensa a sócia Próximo Texto: Microcity reinventa a roda Índice |
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