São Paulo, sábado, 12 de julho de 1997
Próximo Texto | Índice

Polícia técnica descarta pólvora e Aeronáutica busca falha em avião

DA REPORTAGEM LOCAL

Os peritos do Instituto de Criminalística de São Paulo e da Polícia Federal descartaram ontem a possibilidade de a explosão no Fokker-100 da TAM ter sido provocada por pólvora, que é um explosivo comum e que pode ser fabricado em casa.
Os exames com microscópios eletrônicos encontraram resíduos plásticos, que podem ser explosivos, na roupa do empresário Fernando Caldeira de Moura Campos, morto na quarta-feira ao ser atirado para fora do avião.
Enquanto os peritos concentram suas análises na hipótese de algum explosivo ter sido detonado na aeronave, os investigadores do Ministérios da Aeronáutica estão procurando falhas estruturais no avião que possam ter aumentado os efeitos de uma possível explosão. Para isso, os peritos em segurança de vôo estão estudando acidentes aeronáuticos semelhantes ao do Fokker-100 ocorridos nos Estados Unidos.
O IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial) do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) iniciou ontem a análise de todos os componentes do avião em São José dos Campos (SP).
Os técnicos da Aeronáutica receberam ontem as duas caixas pretas do Fokker-100 da TAM, uma delas contém os dados técnicos de funcionamento do avião e outra, as gravações das vozes na cabine dos pilotos.

LEIA MAIS nas págs. 3 a 5

Próximo Texto: Sindicato dos Aeronautas também vai investigar
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.