São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Tele quer pagar em dinheiro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo está buscando um argumento forte para tentar convencer os assinantes que compraram telefone pelo plano de expansão, em 1996, de que tem o direito de pagá-los em dinheiro em vez de ações.
A decisão final depende ainda de um parecer jurídico do advogado Pinheiro Neto, especialista em contratos.
A polêmica começou no mês passado, quando o governo anunciou que iria pagar em dinheiro o valor da linha telefônica (R$ 1.117,63), em vez do equivalente em ações, para cerca de 1,5 milhão de assinantes.
O problema é que as ações tiveram uma valorização superior ao preço pago pela linha.
Somente os assinantes da Telesp, que quitaram o pagamento até 24 de agosto de 1996, deveriam receber R$ 2.510,00, com base no valor patrimonial da empresa.
A reclamação foi geral e a Telebrás ficou ameaçada de sofrer uma enxurrada de ações judiciais por parte dos assinantes. Conforme o contrato do plano de expansão, a Telebrás deveria devolver ações em vez de dinheiro.

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