São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Tyson tem proposta de luta beneficente

Pugilista foi cassado por dar mordidas

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DE NOVA YORK

O promotor de boxe Don King foi procurado por três Estados norte-americanos interessados em promover uma luta beneficente de Tyson, que teve a licença cassada pela Comissão Atlética de Nevada.
Proibido de combater em Las Vegas, um dos principais palcos de boxe do mundo, até pelo menos o início de julho do ano que vem, o pugilista avisou que, a princípio, pretende voltar ao ringue em 1998.
Mas, alegando que a bolsa seria doada a instituições de caridade, três Estados estão dispostos a pedir autorização para quebrar o acordo. As Comissões de Nevada e Nova York já se opuseram.
Os nomes dos Estados que fizeram a proposta não foram revelados. De acordo com a empresa Bloomberg, um deles é Oklahoma.
Um dos objetivos da proposta é trabalhar a melhora da imagem de Tyson. Don King, no entanto, prefere esperar a situação acalmar.
A opção
O combate entre Evander Holyfield e Michael Moorer, programado para novembro, gera discussões na Don King Productions.
A empresa tem a opção de promover a luta, que serviria para unificar os títulos da Associação Mundial de Boxe e da Federação Internacional. King teme que ela seja um fracasso de audiência.
Para realizar o evento, ele teria de pagar, no mínimo, US$ 40 milhões de bolsa, dos quais 75% para Holyfield e 25% para Moorer.
Como a empresa acha que dificilmente a arrecadação com transmissão por pay-per-view (pague para ver) ultrapassará os US$ 30 milhões, um terço do que gerou a revanche Tyson-Holyfield, ela estuda abrir mão da opção.
John Davimos, empresário de Moorer, não acredita que King "seja louco de fazer isso".
"Ele quer diminuir o cachê. Conheço-o não é de hoje."

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