São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

PRONTA ENTREGA
Usina
Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o professor José Galizia Tundisi (foto), oceanógrafo de formação, virou grande cientista por mérito, empenho e compromisso permanente com soluções mirabolantes para problemas idem idem. Colhendo confetes em congressos que reúnem bambambãs de meio mundo, ele sai, a cada ano, pelo menos seis vezes do Brasil. Já rodou por 38 países dissecando relações entre pobreza e água. Mas se for para renovar conhecimento, encara qualquer praia, já que defende, como teoria básica, que cientistas só não podem fugir do que for realidade.
*
O que não merece constar do mapa-múndi?
As barreiras políticas.
Já viu o fundo do poço?
Não -sempre trabalhei na parte mais turbulenta das águas.
Como matar a fome do mundo?
Com fazendas de algas, de plâncton e de peixes.
Como se represa idéias?
Construindo conceitos paulatinamente -e integrando em um sistema.
O melhor professor é aquele que...
Produz discípulos melhores que ele.
Água mole em pedra dura...
Dá resultados lentamente.
Qual é o melhor momento para abrir comportas?
Em conferências, congressos, em aulas e em um bar com amigos.
Qual o melhor capítulo da sua história natural?
Amazonas, lagos do Rio Doce, Pantanal e São Carlos.
Quem merece ir para o Saara?
Muita gente -sem água e sem camelo.
Aquarela do Brasil é...
Caleidoscópio de cores, luzes, praias, florestas, azul, verde, lagos, rios e represas.
Uma jangada ou um submarino?
Jangada.
Qual a didática dos seus sonhos?
A organização depois do caos.

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