São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997 |
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Luminosos Efeitos
MARCELO LIMA Mais que necessária, a luz participa também da decoraçãoTão importante quanto a escolha do mobiliário ou a definição das cores, uma iluminação correta, executada com critério, pode também valorizar os ambientes, tornando-os mais agradáveis e interessantes. Quando bem dimensionada, a luz pode acentuar ou dissimular detalhes, criar efeitos e até mesmo modificar um espaço. Para Marcos de Almeida Pontes, do escritório Francisco de Almeida, a iluminação residencial hoje tende para o cenográfico. Ele recomenda apenas observar os níveis mínimos exigidos para cada ambiente. A quantidade de luz recomendada para uma cozinha, por exemplo, não é a mesma necessária para uma sala de estar. "Em um projeto de iluminação, devem ser considerados não apenas os aspectos técnicos, mas também a sensibilidade individual à luz", afirma Pontes. Para a área social, por exemplo, ele sugere uma iluminação indireta -o facho de luz é projetado para o teto e ilumina todo o ambiente por reflexão- combinada a luminárias com facho direcionável, quando necessárias. Para se obter uma boa distribuição da luz, no entanto, alguns fatores devem ser considerados antes da aquisição do equipamento: a dimensão do ambiente, as condições de claridade no local e a existência ou não de superfícies que possam refletir a luz. Tetos e paredes brancas, por exemplo, difundem a luz com mais eficiência que superfícies escuras. A arquiteta Tânia Eustáquio optou por minimizar a presença de luminárias aparentes, empregando peças embutidas, com facho direcionado. "Como a casa possui paredes e tetos brancos, a reflexão produzida permitiu diminuir o número de luminárias sem prejuízos em termos de quantidade de luz e efeitos", diz. Texto Anterior: Jardim dentro de casa Próximo Texto: Dicas especializadas Índice |
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