São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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SBT começa a gravar 'Pérola Negra'

DANIEL CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Em um cenário de enfermaria improvisado, montado num dos setores de figurinos do Complexo Anhanguera, o SBT deu início terça-feira às gravações da versão brasileira de "Pérola Negra".
A produção, cotada para substituir "Os Ossos do Barão" (20h30), a partir de setembro, tem texto de Andrea del Boca e Gabriel Corrado. Em 1992, o dramalhão, que não tem subtramas, foi exibido na Argentina.
A novela explora, basicamente, o drama de duas amigas abandonadas que foram criadas num internato. Já adultas, uma delas (Eva, interpretada por Vanusa Sppindler) morre num acidente. A outra, Pérola, sobrevive.
Para poder ficar com o filho da amiga, a protagonista Pérola (Patrícia de Sabrit) assume a identidade de Eva e as duas mantêm a amizade por meio de contatos tipo "ghost".
As cenas gravadas na última terça registram o momento em que Pérola, se recuperando do acidente, é convencida pelo fantasma de Eva a adotar seu nome.
A sequência, que vai ao ar no 10º capítulo, apresenta Patrícia de Sabrit deitada na cama de um hospital e com uma grossa camada de maquiagem, que reproduzia ferimentos em cicatrização em seu rosto.
"Eu sou Eva", assume Pérola, trêmula, enquanto abraça uma foto sua com a face deformada.
Com um elenco "enxuto", de apenas 18 atores, "Pérola Negra" conta ainda com Dalton Vigh (que fará um triângulo romântico com Sabrit e Sppindler), Cléo Ventura, Cibele Larrama e Luiz Carlos de Moraes.
"A novela tem muito mistério", diz Patrícia, 22, que, no mesmo dia em que fechou contrato com o SBT, recusou um papel em "Malhação" (Globo).
Segundo Patrícia, a origem de sua personagem será "desvendada" no decorrer da trama. O telespectador vai descobrir que Pérola e Eva foram abandonadas por famílias ricas e que a novela tem esse nome porque a protagonista foi deixada no internato num cesto com 21 pérolas -cada uma pagaria um ano dos 21 de estadia no colégio.
"Pérola é uma personagem de muito conteúdo, é corajosa, segura, peita o mundo. Ela muda de identidade, mas não perde a personalidade", define Patrícia.

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