São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Próxima meta é incrementar dramaturgia

MARIANA SCALZO
DA REPORTAGEM LOCAL

Para conseguir disputar maiores audiências, a Rede Record está reestruturando sua nova sede, na Barra Funda, na zona noroeste de São Paulo.
O primeiro passo é a construção de dois novos estúdios de 250 metros quadrados cada um e um auditório para gravações dos programas da linha de shows.
Os estúdios serão usados para a teledramaturgia, um dos pontos que a emissora quer reforçar.
Na última semana, começaram as gravações de mais uma minissérie da Record. "Do Fundo do Coração", título provisório, terá 60 capítulos, ao custo de R$ 28 mil cada.
As locações estão sendo feitas em Bertioga, no litoral paulista, onde foi montada pela primeira vez uma cidade cenográfica.
"Queremos reforçar nossas produções. Vamos começar a fazer novelas e queremos formar um banco de elenco", diz Eduardo Lafon, diretor de programação e operações da Record.
Para este projeto, dirigido por Atílio Riccó, a emissora contratou Gianfrancesco Guarnieri e Othon Bastos.
"A Record adotou uma estratégia para crescer. Estamos trabalhando a qualidade do produto e olhando para a programação de maneira objetiva", fala Mário Pestana, diretor nacional de comercialização e marketing da Record.
Para implementar o jornalismo, dois helicópteros foram comprados e Lafon pretende reforçar as equipes de reportagens, com mais pessoal e novos equipamentos.
Para o próximo ano, a emissora pretende avançar na transmissão de eventos esportivos. "Para isso, vamos formar uma equipe maior. Depois da Copa do Mundo, será mais fácil negociar novos contratos", diz Lafon.
Outra preocupação do diretor é criar um ambiente de trabalho saudável para os 1.300 funcionários da emissora.
"Nossos salários estão de acordo com o mercado. O objetivo é fazer com que as pessoas trabalharem satisfeitas. O crachá da Globo tem um peso forte e é isso que queremos para a Record. Se o público interno fala mal é difícil conquistar o público externo", pondera Lafon.
(MS)

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