São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 1997 |
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IC deve ter conclusões na sexta
DA REPORTAGEM LOCAL O perito Antonio Augusto de Souza Lima, chefe do departamento de química do IC (Instituto de Criminalística), afirmou ontem que, por enquanto, não é possível garantir que as análises sobre a explosão no avião da TAM cheguem a uma conclusão exata."Todas as suposições ainda estão em aberto", declarou Souza Lima. Segundo o diretor-geral do IC, Benedito Pimentel, o instituto deverá chegar a resultados mais conclusivos na próxima sexta-feira. "Esperamos entregar o laudo final em dez dias", afirmou. Particularmente, Pimentel não acredita em uma explosão criminosa ou atentado. "Para mim, foi uma eventualidade, uma distração no transporte de algo inadvertidamente." Por essa hipótese, o empresário Fernando Caldeira de Moura poderia estar transportando, sem saber e sem ter tido contato, algum material explosivo. Ontem à tarde, policiais militares do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) entregaram ao IC quatro chapas metálicas utilizadas nos testes com quatro tipos de explosivos. Os resíduos serão comparados com os encontrados nas roupas de Moura e na poltrona 17D do Fokker. O IC também está simulando explosões com diversos materiais. Ontem, foi a vez de detonadores utilizados em pedreiras. Hoje, peritos do IC se reúnem com técnicos do Instituto de Física da USP para viabilizar a utilização do microscópio de tunelamento, que analisa moléculas. Texto Anterior: Peritos descartam tudo, menos explosivo, como causa do acidente Próximo Texto: Aeronáutica não sabe como evitar novo acidente Índice |
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