São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997 |
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Réus do caso da Favela Naval depõem
LUCIANA SCHNEIDER
Os primeiros interrogatórios foram do capitão Roberto Costa, do tenente Adelson Oliveira de Sá e dos ex-cabos João Batista de Queiroz e Ricardo Luiz Buzeto. Além do promotor Antonio Ferreira Pinto e do juiz da 1ª Auditoria da Justiça Militar, Ronaldo João Roth, compunham o Conselho Especial de Sentença dois coronéis, um tenente-coronel e um major. Os oficiais Roberto Costa e Adelson de Sá relataram que a ocorrência na época era grave, mas decidiram encaminhar à corregedoria, já que as vítimas não haviam reconhecido os policiais agressores. Por isso, não prenderam nenhum PM em flagrante. O ex-cabo Queiroz disse ao conselho que recebeu um chamado para ir à Favela Naval e que naquele dia não era o seu plantão. Ele afirmou na audiência que ouviu um "estampido", mas que não viu nenhuma agressão. O interrogatório de Buzeto ainda não havia acabado até a conclusão desta edição. Ele foi o único que chorou quando o promotor perguntou se tinha filhos. Hoje serão interrogados os seis ex-soldados que também estão envolvidos no caso. Tanto os ex-soldados como os ex-cabos estão presos no Presídio Romão Gomes. Na próxima quarta-feira, serão ouvidas dez testemunhas de acusação. As testemunhas de defesa ainda não foram indicadas e, por isso, não há uma data marcada para seu depoimento. Texto Anterior: Delegada indicia 13 policiais por chacina Próximo Texto: Tiroteio leva pânico a bairro nobre de SP Índice |
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