São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997 |
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Vizinha se queixa de obra
MARCELO OLIVEIRA
"O laudo do Instituto de Criminalística (IC), na época, concluiu que o responsável pelo desabamento era o Metrô. O IC disse que não dava para fazer escavações sob as casas porque o solo é arenoso", disse Waldete. "O laudo concluiu que houve negligência e imprudência. Era totalmente previsível, segundo o IC, escorar e prever os recalques (afundamentos de solo) que estavam acontecendo", diz Longo. Até hoje, a edícula não foi reedificada, e os operários da Constran, contratada para escavar os túneis, ainda trabalham num muro de contenção nos fundos do terreno. A edícula era usada como canil pela família Ramos. O respirador da futura estação Sumaré vai ficar, segundo Waldete, nos fundos da casa dela, na rua Heitor Penteado. A família, que perdeu 60 m 2 do imóvel, moveu duas ações na Justiça. Uma delas foi arquivada. "O juiz alegou que não havia crime, mas aqui ocorreram dois: danos e periclitação da vida e da saúde. Corremos risco de vida", afirma o filho de Waldete. Na área cível, o processo corre na Fazenda Pública e, segundo Marcelo Longo, está parado. Segundo Longo, o acidente de anteontem causou o aparecimento de trincas nos azulejos do banheiro nos fundos do imóvel. (MO) Texto Anterior: Advogado critica Metrô Próximo Texto: Pressa pode ter sido causa Índice |
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