São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997 |
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Família nega as suspeitas
DA REPORTAGEM LOCAL Familiares da única vítima fatal do incidente com o avião da TAM estão indignados com a suspeição criada em torno de Fernando Caldeira de Moura.O irmão da vítima, Kramer Caldeira de Moura, e um primo, o deputado estadual Paulo Julião (PSDB), convocaram ontem a imprensa, preocupados em preservar a imagem do passageiro morto. "Não admitimos qualquer hipótese de ele estar envolvido no caso senão como vítima de um acidente ou incidente aéreo", disse. Ele destacou como uma "surpresa negativa" o fato de ninguém da TAM ter procurado a família. Fernando Caldeira de Moura era cliente preferencial da companhia aérea e um apaixonado declarado por aviação. Segundo o irmão, ele viajou 12 vezes, nos últimos meses, naquele mesmo trecho pela TAM. Kramer disse também que não consegue entender o posicionamento da TAM em algumas questões. Desconfia basicamente da pressa que a empresa teve em descartar a hipótese do acidente ter sido causado por fadiga de material. Não compreende ainda que ninguém tenha percebido o passageiro ejetado do avião, fato inicialmente negado pela empresa. Texto Anterior: As versões para o caso do vôo 283 da TAM Próximo Texto: Diretor da PF fica irritado com a atuação do IC Índice |
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