São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997 |
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Ministro recebe passageira que teve rosto ensanguentado Sobreviventes do vôo 283 tomam café com Reinhold Stephanes SILVANA DE FREITAS
A imagem vista pelos outros passageiros do vôo 283 acentuou o pânico: o vento forte espalhou pelo rosto de Ione o sangue de um pequeno ferimento na testa, hoje já inexistente. Ainda em estado de choque e com perda (ao menos temporária) de 55% da audição, ela relatou essa experiência ao reencontrar ontem outros seis dos dez servidores do INSS que estavam no vôo, durante café da manhã. O encontro de confraternização, com rápida participação do ministro Reinhold Stephanes (Previdência), serviu para troca de idéias sobre o que ocorreu no vôo em que retornavam de um seminário em Vitória (ES). Sentada na poltrona 16E, Ione era uma das pessoas mais próximas ao local da explosão -poltrona 18D. Disse não se recordar de quase nada do que aconteceu. Ela e os outros funcionários do INSS confirmaram que ouviram o barulho da explosão. "Foi um estampido seco semelhante ao de um tiro de escopeta", disse Eduardo Jorge Tinoco Bello. A maioria dos dez funcionários do INSS teve perda parcial da audição. Eles estão de licença médica por 15 dias. Um dos únicos que não teve esse problema foi João Ricardo Arcoverde Moraes. No momento da explosão, ele estava no banheiro do avião, com o filho Victor Oliveira Arcoverde, 6. Texto Anterior: Delegada pede prisão de piloto fugitivo Próximo Texto: SP vai ter concurso para reurbanização; Polícia acha cocaína embalada a vácuo; Indiciados no caso da favela; Abrigo de crianças no ABCD pode fechar; Delegada indicia 13 policiais por chacina; Professores não aproveitam livros; Unicamp analisa bloco de gelo misterioso; Proposta de relator cria crime de trânsito Índice |
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