São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997 |
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Espanhóis atacam aliados do ETA
CYNARA MENEZES
Na última sexta-feira, a reportagem da Folha presenciou alguns desses conflitos no centro de Bilbao. As "herriko tabernas", como são chamados os estabelecimentos, são como bares normais, mas facilmente identificáveis pelo conteúdo das mensagens políticas coladas em suas paredes. No bairro de Santutxo, um dos mais populosos de Bilbao, uma das "herriko tabernas" já havia sido fechada pelo Ertzaina (polícia basca) para evitar problemas com os antiterroristas. Alguns metros adiante, outro bar de simpatizantes do HB foi cercado por um grupo de manifestantes aos gritos de "olha como se acovardam". A polícia basca dispersou a multidão. Dentro de uma outra "herriko taberna", uma senhora tomava café. Celia, 76, não quis dizer seu sobrenome, mas contou que quase foi linchada há alguns dias por um grupo antiterrorista a gritos de "fora, fora". Uma manifestação pró-separatista convocada pelo HB para ontem foi proibida pelas autoridades bascas -elas temem a repetição da violência. (CM) Texto Anterior: Língua é parte da identidade Próximo Texto: O separatismo basco Índice |
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