São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997
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Negócio começa a ser gerenciado na escola

DA REPORTAGEM LOCAL

Os futuros empreendedores que saem das universidades já começam a gerenciar os negócios nas chamadas empresas juniores, que reúnem estudantes interessados em prestar consultoria e realizar projetos para empresas.
No país, elas já são mais de cem, sendo 43 federadas só no Estado de São Paulo. "É uma forma de ter contato com o mercado antes de receber o diploma", afirma Juliana Oliveira, 22, presidente da Fejesp (Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo).
Esse tipo de empresa já existe em faculdades de administração, economia, publicidade e veterinária.
"Fazemos assessoria principalmente para pequenas empresas", diz Paulo Roberto Rodrigues, 21, presidente da Júnior FEA (Faculdade de Economia e Administração da USP). Os trabalhos são supervisionados por professores.
Segundo ele, os projetos mais requisitados são os de pesquisa de mercado e os de análise contábil.
Além de oferecer uma experiência prática aos estudantes, as empresas juniores também são uma opção para pequenos empresários. "Os custos de um projeto representam 10% do que é cobrado no mercado", diz Rodrigues.
O programa já atinge 25 escolas técnicas e 14 faculdades no Estado. "Nossos alunos têm quatro horas de aula por semana", conta Márcia Fernandes, 42, diretora da Escola Técnica Estadual de São Paulo.
Segundo ela, os alunos já montaram até uma "empresa jovem", similar às empresas juniores das faculdades, que dá assessoria de informática.

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