São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 1997 |
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Polícia procura Mercedes-Benz
OTÁVIO CABRAL
O delegado José Roberto dos Santos, titular do 34º DP (Morumbi), mandou ontem um ofício ao Detran pedindo um levantamento de todos os carros desse tipo existentes em São Paulo. "As testemunhas do crime sabem reconhecer o modelo do carro. Como há poucos carros desse tipo em São Paulo, é possível identificar o que participou do atentado", afirmou o delegado. Santos afirmou que nenhuma Mercedes-Benz vermelha foi roubada este mês em São Paulo. Ele acha que a hipótese principal é de atentado, uma vez que Cremonesi vinha sendo ameaçado e os acusados não agiram como se tivessem cometendo um assalto. Mas ele não descarta a possibilidade de tentativa de assalto. A polícia encontrou em frente à casa de Cremonesi sete cápsulas disparadas de arma calibre 45, armamento de uso exclusivo do Exército. Mas, segundo testemunhas, pelo menos outros cinco tiros foram disparados. "Pelo cargo quer ocupa, Cremonesi pode ser vítima de atentado. Ele combateu muitos cartéis", disse Santos. Os três guardas-noturnos que presenciaram o suposto atentado -João Alves da Mota, João Moraes da Silva e José Paixão dos Santos- devem prestar depoimento hoje. (OC) Texto Anterior: Ações do inspetor criaram polêmicas Próximo Texto: Vítima acredita em vingança Índice |
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