São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997
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Jogadores mantêm greve na Argentina

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O sindicato de jogadores de futebol da Argentina (Futebolistas Argentinos Agremiados) ignorou ordem do Ministério do Trabalho para negociar com os clubes o fim da greve da categoria, iniciada na sexta-feira. A greve atinge a primeira e segunda divisões.
A decisão do sindicato coloca-o no limiar da legalidade e agrava a tensão trabalhista no esporte.
Embora tenha poder para tal, o ministério decidiu não cassar o registro do sindicato.
A greve foi declarada em apoio a seis jogadores do Deportivo Español, da primeira divisão. O clube recusou-se a renovar seus contratos, mas não os liberou para mudar de clube.
Os jogadores foram à Justiça, mas ela deu ganho de causa ao clube. A justificativa do juiz foi que o clube está em processo de falência e que portanto seus credores não podem ser punidos com a dilapidação do patrimônio.
A exemplo do Brasil, no futebol argentino existe a figura jurídica do passe, que prende o jogador ao clube mesmo após o final do contrato.
Mas, na Argentina, o jogador é livre se ficar sem contrato por um ano, como já está para acontecer com esses jogadores.

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