São Paulo, sábado, 2 de agosto de 1997 |
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Asfalto cede no Rio, mas admite recorde Doohan faz a pole provisória MARCILIO KIMURA
O local havia sido reprovado pela inspeção da Federação Internacional de Motociclismo, há dez dias. A organização do evento realizou um nivelamento em uma área de 125 metros quadrados, entre as curvas 120 e Sul, mas o material utilizado não se fixou o suficiente. Nos treinos livres das 500 cc, cujas motos freiam sobre o trecho, o asfalto começou a ceder. A organização do evento foi obrigada a atrasar em uma hora os treinos oficiais para pôr uma resina e evitar a formação de buracos. "Eles deveriam ter providenciado isso quatro ou cinco meses atrás", reclamou o australiano Michael Doohan, que marcou a pole provisória das 500 cc, ontem. "Fiquei desapontado com alguns aspectos, como a sujeira, mas a pista está muito melhor do que no ano passado", ponderou. Os que mais se queixaram do local foram os pilotos da 125 cc, os primeiros a entrar na pista, após o paliativo ser implantado. "Não gosto desta pista, é muito ondulada e tem muita sujeira. Ela é meio perigosa", disse o japonês Tomomi Manako, que fez o segundo melhor tempo da categoria. O diretor de segurança da Associação Internacional de Pilotos (IRTA), Franco Ucini, acredita que o problema não compromete a realização da corrida. "Temos que entender que o tempo de preparação para este GP foi curto. A etapa da Indy do Rio aconteceu em maio", disse. Ontem à noite iria ser feita outra aplicação de resina. "É tempo suficiente para o asfalto absorver. Não haverá problemas", disse. Para Alexandre Barros, a desintegração da pista não prejudicou o desempenho. "Se estivesse ruim, o Doohan não faria o tempo que fez (novo recorde). Amanhã, a aderência estará melhor, e os tempos irão melhorar ainda mais." Texto Anterior: Laser ajuda o espetáculo Próximo Texto: Kuerten vence e deve virar 'top ten' Índice |
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