São Paulo, quarta-feira, 6 de agosto de 1997
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Rio é capital que cresce menos

CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

O censo de 1996 mostra que o Rio de Janeiro é a capital brasileira de menor crescimento populacional, com apenas 0,26% ao ano no período entre 91 e 96. No outro extremo está a cidade de Palmas, capital do Tocantins.
Em números absolutos, as diferenças são bastante grandes. Enquanto a população do Rio chegou a 5,55 milhões em 96, a de Palmas, cidade criada há menos de dez anos, estava em apenas 86,12 mil habitantes no ano passado.
Os dados do IBGE mostram que as grandes capitais brasileiras, aquelas que têm em torno de si uma região metropolitana formada por outros municípios, estão crescendo menos.
A cidade de São Paulo teve seu crescimento reduzido de 1,16% no período de 80 a 91 para 0,4% no período 91/96.
Fortaleza e Curitiba seguem apresentando elevadas taxas de crescimento. Curitiba passou de um crescimento de 2,29% ao ano de 80 a 91 para 2,38% de 91 a 96.
Em Fortaleza, a taxa anual registrada no último censo foi de 2,17%.
O aumento populacional nas capital do Paraná foi ainda mais expressivo na sua periferia, atingindo 5,12% ao ano de 91 a 96, contra já elevados 4,66% de 80 a 91.
As reduções de crescimento populacional das capitais não necessariamente se deram também nas suas periferias. Na periferia de São Paulo, por exemplo, o crescimento foi de 3,12% ao ano de 91 a 96.
A cidade brasileira com maior taxa de crescimento é Confresa, no Mato Grosso, com 39,96% ao ano. O município, em área de garimpo, tem 17.196 habitantes.
(CS)

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