São Paulo, quinta-feira, 7 de agosto de 1997 |
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Equipe veta carne de cachorro
ARNALDO RIBEIRO
Numa cidade onde é comum o consumo de carne de cachorro, considerada nutritiva e de fácil digestão, os atletas usufruem de um cardápio especial. "É o mais nacional possível. Retiramos a grande quantidade de pimenta que os sul-coreanos consomem. Conseguimos café e até nos ofereceram uma feijoada. Mas, como aqui não existe carne seca, recusamos", disse o médico Artur Jordy Macedo, responsável pelo menu. Os jogadores foram orientados a não comer nada fora do hotel. O objetivo da comissão técnica é fazer os atletas fugirem da carne de cachorro. Relatos de jogadores que já atuaram na Coréia do Sul, como Cléber, hoje no Coritiba, Perivaldo, Paulinho Criciúma e Maurício, todos ex-Botafogo e consumidores de carne canina, assustaram o pessoal da seleção. Fuso horário Além do cardápio, outra preocupação da comissão técnica é com a adaptação ao fuso horário. "Os jogadores tiram uma hora de fuso por dia. Precisariam de 12 dias para total adaptação", disse o técnico Zagallo. Os planos do treinador não puderam ser cumpridos, já que os atletas dos clubes europeus não viajaram no mesmo dia que a comissão técnica. (AR) Texto Anterior: Para Zagallo, tática supera a habilidade Próximo Texto: Sindicato lucra com uso de imagem dos jogadores Índice |
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