São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
PF e IC divergem sobre tipo de bomba
CRISPIM ALVES
Tanto para o IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Civil, que concluiu suas análises cerca de duas semanas após o acidente, quanto para a Polícia Federal, que ainda não terminou seus estudos, uma única questão está certa: foi realmente uma bomba, o que explodiu no interior do avião. A divergência persiste no tipo de explosivo e como ele foi acionado. Para o IC -que analisou apenas as roupas do engenheiro Fernando Caldeira de Moura, pequenos pedaços do avião recolhidos pela polícia de Suzano e retalhos de uma poltrona-, o acidente foi provocado por um artefato de nitrato de amônia acionado por um detonador de stifinato de chumbo. A PF, que trabalha em conjunto com o CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, teve acesso a todo o avião e ao apartamento do principal suspeito, Leonardo Teodoro de Castro. Ontem, um agente federal, que pediu para não ser identificado e fez questão de não criticar o trabalho do IC, afirmou que é muito possível que as conclusões dos dois órgãos sejam diferentes. O policial lançou dúvidas, principalmente, a respeito do tipo de detonador. Pois nada parecido com o stifinato de chumbo foi encontrado até o momento. Texto Anterior: Morte de motorista causa paralisação Próximo Texto: Centro cirúrgico está fechado Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |