São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 1997 |
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Mulheres de policiais vão às compras no Paraguai
XICO SÁ; LUIS HENRIQUE AMARAL
A rota, tradicional costume dos "sacoleiros", fazia até parte do programa oficial do encontro militar. Pelo menos duas tardes foram reservadas para essa finalidade. No início do encontro, porém, elas foram avisadas pela organização da reunião sobre o limite de compra permitido legalmente. Para atravessar a ponte, que separa o Brasil do Paraguai, sem problema, cada pessoa deve obececer a uma cota de apenas R$ 150 -era R$ 250, mas caiu em novembro de 1995. Como a fiscalização é feita por amostragem, o turista pode dar sorte e, mesmo conduzindo acima do limite, passar livre, sem o pagamento de taxas adicionais. Cautelosas, mesmo as mulheres de comandantes que desejam adquirir mais produtos tiveram o cuidado de fazer as compras em mais de uma visita ao Paraguai. Segundo apurou a Folha em lojas famosas como "Monalisa", essa foi a maneira, bem comum entre os sacoleiros, utilizada por algumas mulheres de comandantes. Uma vez ultrapassada a ponte, o único risco passa a ser a fiscalização no aeroporto ou na estrada -caso dos "sacoleiros" tradicionais que viajam de ônibus. Na saída, ontem, no aeroporto de Foz de Iguaçu, não houve maior rigor na fiscalização, o que costuma acontecer normalmente. Fazer compras e turismo, no entanto, não ficou restrito ao programa oficial feminino. Show de mulatas Os homens também passearam nos "intervalos" das discussões. Numa tarde, os comandantes da PM foram às cataratas e fizeram uma "visita técnica" à hidrelétrica de Itaipu. Na noite de segunda-feira, assistiram a um show de mulatas, na boate "Oba, Oba", que copia os espetáculos de Sargentelli. (XS e LHA) Texto Anterior: 'Quem manda somos nós', desafiam comandantes Próximo Texto: Setor da Eletropaulo é dividido para privatização Índice |
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