São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 1997 |
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Para ministro, rede não deverá crescer
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O ministro da Saúde, Carlos Albuquerque, afirmou que o SUS (Sistema Único de Saúde) não precisa ampliar a rede de atendimento para realizar as operações de esterilização voluntária, autorizadas pela lei de planejamento familiar."Quem trabalha em ginecologia, obstetrícia, urologia ou cirurgia geral já está habilitado a fazer isso", declarou o ministro. Ele disse que o primeiro passo é estudar a lei, que havia sofrido 14 vetos do presidente Fernando Henrique Cardoso. O Congresso derrubou os vetos anteontem, mas, para entrar em vigor, a lei precisa ser regulamentada no prazo de 90 dias. Técnicos do ministério e secretários estaduais de saúde devem se reunir para estabelecer como vão atender a população, segundo o ministro. "Isso é algo que ainda precisa ser criado, organizado", afirmou o ministro. A lei, de acordo com o ministro, é democrática, deixando que os casais tomem a decisão de como querem usar sua capacidade reprodutiva. A expectativa do ministro é que a procura por esse tipo de cirurgias aumente. "Eu não tenho nenhum dado, mas é possível que exista uma demanda reprimida", disse Albuquerque. Vacinas O ministro Carlos Albuquerque esteve ontem na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados para explicar o que causou a falta de vacinas tríplice (difteria, coqueluche e tétano) e contra hepatite B, no início do ano. A baixa produtividade brasileira no setor, a importação subestimada de vacinas e a diferença entre os testes feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e pelos fornecedores motivaram o ministério a comprar vacinas por intermédio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde. Texto Anterior: Nova lei deve reduzir esterilização no país Próximo Texto: Igreja faz críticas à decisão do Congresso Índice |
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