São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 1997
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Fundo traz riscos altos

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

O fundo de investimentos que o Bozano,Simonsen planeja espalhar pelo Brasil tem como modelo o aberto no Fluminense.
A aplicação mínima é de R$ 50. Não há limite, sempre em múltiplos de R$ 10. Um torcedor teria aplicado, sozinho, R$ 10 mil.
Não se trata de doação ao clube, mas de um investimento de alto risco. Com o dinheiro arrecadado, o fundo vai comprar e vender passes de jogadores.
Se um passe custar R$ 1 milhão e for vendido por R$ 2 milhões, há lucro, obviamente. Mas há o perigo de ocorrer o contrário.
O fundo também tem pouca liquidez (capacidade de se transformar em dinheiro imediatamente). As cotas não são resgatáveis. O investidor recebe somente os dividendos. É possível, porém, negociar as cotas, eventualmente com ágio, no mercado secundário.
Não é o clube que escolhe os atletas a serem contratados, mas a empresa Torcedor S.A., administradora do fundo. Até agora, com R$ 120 mil, nenhum passe de jogador foi comprado.
Caso o passe seja extinto, como propõe a lei Pelé, o grupo diz que o fundo faturaria com o direito de ceder um atleta para outro clube, antes do fim do contrato.
O telefone para aplicar no fundo Oceânica-Fluminense é 0800 23-5070.
(MM)

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