São Paulo, sábado, 23 de agosto de 1997
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Município deve pagar R$ 2.100 a favelados; Acidente mata 2 e deixa 12 feridos no Rio; Pesquisa mostra uso de maconha por aluno; Polícia monta operação para Festa do Peão; PM controla início de rebelião na Paraíba; Preso é assassinado em rebelião no interior

Município deve pagar R$ 2.100 a favelados
As 77 famílias da favela Nova Califórnia (zona sudeste de SP), desabrigadas desde o incêndio na última terça, estão morando em barracas de lona em um terreno da Sabesp. Benedito Roberto Barbosa, do movimento dos sem-teto, criticou a secretaria da Habitação, que vai doar R$ 2.100 para cada família.

Acidente mata 2 e deixa 12 feridos no Rio
Duas pessoas morreram e 12 ficaram feridas -duas em estado grave- em um acidente na rodovia BR-101, em Macaé (a 188 km do Rio). Um ônibus da viação Itapemirim, com destino a Vitória (ES), bateu de frente em um caminhão carregado de eletrodomésticos. O acidente aconteceu às 6h30.

Pesquisa mostra uso de maconha por aluno
Pesquisa realizada em 1995 entre alunos de nove escolas de medicina do Estado de São Paulo mostra que 25% deles já experimentaram maconha. Foram ouvidos 3.725 estudantes (72%), de um total de 5.225 matriculados. Além de maconha, 4,71% afirmaram já ter experimentado cocaína.

Polícia monta operação para Festa do Peão
A Polícia Rodoviária de Barretos (438 km de SP) espera um aumento de 100% na frota de veículos na cidade no primeiro fim-de-semana da 42ª Festa do Peão de Boiadeiro, que começou ontem. Foi montado um esquema especial para receber os turistas. Cerca de 50 soldados vão fiscalizar as estradas.

PM controla início de rebelião na Paraíba
A Polícia Militar da Paraíba conseguiu controlar ontem à tarde um princípio de rebelião na Penitenciária do Róger, em João Pessoa (PB). Pelo menos 32 presos de confiança, que trabalhavam na cozinha e na administração, foram transferidos para outras cadeias. Eles ameaçavam outros detentos.

Preso é assassinado em rebelião no interior
Um preso foi morto ontem com 47 perfurações de estilete e depois queimado em uma rebelião no 1º Distrito Policial de Sumaré (130 km de SP). Segundo o delegado Róbson Oliveira, 29, ele foi queimado depois de morto. Ermelindo Oliveira Jr. seria transferido para um presídio. O motim foi contido.

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