São Paulo, domingo, 24 de agosto de 1997 |
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Band cria núcleo de novelas
ELAINE GUERINI
O objetivo da Band é substituir a venezuela "Maria Celeste", atualmente no ar, por uma novela da casa. "Queremos produzir grandes tramas, como fazíamos nos anos 80", diz o diretor-geral Rubens Furtado, 64, referindo-se a "Os Imigrantes", "Rosa Baiana" e "Dulcinéia Vai à Guerra". "Com a exibição de 'A Idade da Loba', 'O Campeão' e 'Perdidos de Amor', da TV Plus, percebemos que dá certo. Além disso, precisamos recuperar o público feminino que se afastou da emissora nos últimos anos, quando nos dedicamos mais aos esportes, ao jornalismo e aos filmes", afirma Furtado. Ana Maria Moretzsohn está trabalhando atualmente em 12 projetos -duas novelas, três minisséries, quatro comédias de costumes (sitcoms), duas séries dramáticas e uma infantil. "Vamos investir também no formato dos seriados com um único episódio por semana. A idéia é usar as fórmulas das séries norte-americanas "Seinfeld", para comédia, e "O Quinteto", para drama", conta Moretzsohn, que recusou recentemente convite para voltar à Globo. "Profissionalmente, a proposta da Band é mais interessante. Na Globo, trabalhei muito mais como co-autora. É difícil emplacar uma sinopse, sempre existe um empecilho." A autora prefere não revelar as duas sinopses de novela que criou para a Band. Só diz que são comédias românticas. "Quero seguir a linha de Cassiano Gabus Mendes, com histórias leves, água-com-açúcar mesmo." Ela adianta que uma de suas minisséries se passa em Minas Gerais, no período da Inconfidência. "Não vou enfocar o lado histórico. Autores como Tomás Antônio Gonzaga e Alvarenga Peixoto viveram romances intensos e é isso que eu quero abordar." (EG) Texto Anterior: Judias caíam em armadilha Próximo Texto: TV PUC exibe debate sobre loucura Índice |
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