São Paulo, sábado, 30 de agosto de 1997
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Proposta estima inflação de 5,5% e crescimento de 4%

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A proposta do Orçamento para 98 embute estimativa de inflação de 5,5% e de crescimento da economia de 4% no próximo ano.
O governo estima a inflação e o crescimento para projetar, com maior segurança, a arrecadação de impostos, contribuições sociais e da Previdência Social. A taxa de juros nominal para 98 está estimada em 18% ao ano. A taxa é projetada pelo Banco Central para calcular a despesa com os juros da dívida.
A taxa é de 22%. O BC alerta, porém, que a projeção para 98 é usada apenas como parâmetro para o cálculo da despesa com juros, mas não serve como indicativo da trajetória da taxa de juros em 98.
O ministro do Planejamento, Antonio Kandir, disse que o governo vai perseguir em 98 a obtenção de saldo primário (sem os juros da dívida) de 1,5% do PIB para o conjunto do setor público.
Neste ano, segundo o ministro, o saldo primário deverá situar-se em torno de 1% do PIB.
O Orçamento prevê o aumento da despesa com pessoal e encargos sociais em 9,5%, passando de R$ 43,9 bilhões, que serão gastos neste ano, para R$ 48,1 bilhões em 98.
Segundo Kandir, está sendo feita uma "provisão" de R$ 4,1 bilhões para suprir o crescimento vegetativo da folha de pagamentos, resultado de promoções e outros benefícios pagos aos servidores de acordo com o tempo de carreira.
O ministro disse que ainda não há definição sobre aumento salarial dos servidores públicos, o que só vai ocorrer após a aprovação da lei orçamentária pelo Congresso, provavelmente em dezembro.

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