São Paulo, sábado, 30 de agosto de 1997 |
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Eleição, eleição
NELSON DE SÁ
Mas o ministro do Planejamento, ao entregar a proposta ao Congresso, propagava na Globo e demais: - Os gastos sociais concentrarão 60% dos gastos do governo... Cada brasileiro receberá R$ 727 em gastos na área social... Como diz o bordão do presidente-candidato, aliás definido pelo próprio porta-voz, é o Brasil em Ação. * Na febre eleiçoeira que corre o país, extemporânea, a mais de um ano da eleição, o encontro nacional do PT abriu dividido entre a esquerda e a extrema esquerda. Melhor dizendo, entre "um amplo arco de alianças" e "alianças limitadas a partidos claramente de esquerda", no dizer da Globo News. Pois é de eleição que se fala, unicamente, também no PT, ainda que de forma cifrado. De José Dirceu, candidato a presidente da legenda: - O PT vive a crise porque o mundo mudou, e o Brasil tem mudado. Eu defendo que o PT precisa se abrir para a sociedade... "Abrir para a sociedade" é eufemismo para acordo com o PDT, com parte do PMDB, até com parte do PSDB. Por seu lado, Milton Temer, candidato oposicionista a presidente do PT: - O partido não está fechado para a sociedade. É um partido vitorioso com a sociedade. O resultado das eleições municipais do ano passado mostrou isso... Em outras palavras, o PT não precisaria de ninguém para vencer em 98. * Em 98, antes da eleição, vai rodar o primeiro Fura-Fila, anunciou ontem o prefeito de São Paulo. Ainda em fase virtual, foi simulada para Globo e outras, ontem, a primeira viagem de uma das marcas publicitárias da campanha malufista. Texto Anterior: Presidente convoca 13ª reunião ministerial para segunda-feira Próximo Texto: Cresce verba para projetos da área social Índice |
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