São Paulo, domingo, 31 de agosto de 1997 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH Raio laserProfessor de multimídia na Faculdade de Ciências de Computação da Universidade de Berkeley, Califórnia, o cientista Jean Paul Jacob (foto) se dedica a pensar o futuro. Ele saiu do Brasil há quase 30 anos e hoje é um dos gerentes do laboratório de Almadém, da IBM -que mantém bambambãs pensando tudo que puder ser útil amanhã. Expert em engenharia de softwares e inteligência artificial, ele vem vez ou outra ao Brasil. E jura que, apesar de uma realidade profissional mais que avançada, não arreda o coração do presente. * Onde dá para chegar com um mouse? Onde o bastão da felicidade não chegou. Para virar o milênio com pé direito... Viva com o pé esquerdo atrás... Por quem atravessaria o túnel do tempo? Por Leonardo da Vinci, que viu o que há em comum entre ciência, engenharia e arte. Caiu na rede é peixe? É peixe -que vai pagar o pato. O que não se salva nem em disquete? Mega-baita corrupção. Quando tecnologia vira mordomia? Quando seu mordomo for um robô. O melhor visionário é aquele que... Enxerga simplicidade na vida. Quem precisa de um banho de tecnologia? Quem se ligou no passado. Navegar é preciso? Sim, como já diziam Cabral e "Web Camargo". Que memória nunca fica cheia? Aquela que não assiste ao horário eleitoral gratuito. Qual a sua engenharia mais mirabolante? O papel eletrônico: você escreve à mão, ele escreve em letra de forma -até mesmo traduzindo para outra língua quando necessário. Real ou virtual? Cansei de cair na real, quero agora me mandar para o virtual. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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