São Paulo, quinta-feira, 4 de setembro de 1997
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Greve de trens no Rio deixa 400 mil sem transporte

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A greve de advertência dos funcionários da Companhia Fluminense de Trens Urbanos realizada ontem deixou cerca de 400 mil usuários sem transporte.
A categoria reivindica reposição salarial de 9,66%. O último reajuste aconteceu em maio de 96.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, a adesão à greve foi total.
Em assembléia realizada na última terça, a categoria determinou prazo de uma semana para que a empresa faça contraproposta.
Caso não haja acordo, os ferroviários, que permanecem em estado de greve, poderão parar por tempo indeterminado.
O presidente da Flumitrens, Murilo Junqueira, disse que a greve foi precipitada e que os ferroviários não cumpriram a lei de greve que garante o funcionamento de parte da frota nos serviços essenciais. Medida cautelar ganha pela empresa obrigaria a circulação de pelo menos 25 composições.
O governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB), classificou a paralisação como política e disse que os dias parados serão descontados.

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