São Paulo, quinta-feira, 4 de setembro de 1997 |
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Funcionários da construtora invadem prédio em São Paulo
MAURICIO ESPOSITO
A invasão foi um protesto contra o atraso de quatro meses no pagamento de salários e outras obrigações trabalhistas. O prédio invadido, de 16 andares, começou a ser construído em 1995 e já deveria ter sido entregue há seis meses. Segundo Antônio de Sousa Ramalho, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, entidade filiada à Força Sindical, os funcionários permanecerão no local por tempo indeterminado. Além disso, afirmou, os funcionários deverão invadir em breve outros empreendimentos da construtora em São Paulo. Ramalho afirma que a Encol deve aproximadamente R$ 11 milhões a seus funcionários. Para reaver os salários atrasados, o sindicato entrou anteontem com um pedido de arresto dos bens não hipotecados da Encol no Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. A intenção dos funcionários é que o TRT determine o leilão desses bens e reverta a arrecadação para os trabalhadores. O sindicato quer uma solução imediata para a crise na Encol e não aceita aguardar mais 90 dias para que o destino da empresa seja definido. Em Brasília, dez mutuários da Encol realizaram manifestação-relâmpago em frente ao Palácio do Planalto, portando faixas e bandeiras. Eles pediram que o governo encontre uma solução rápida que permita a conclusão das obras paradas. O porta-voz da Presidência, Sergio Amaral, afirmou que o presidente Fernando Henrique Cardoso mantém sua preocupação com o caso. Colaborou a Sucursal de Brasília Texto Anterior: Empresa tem mais pedidos de falência Próximo Texto: Revenda já dá desconto de 10% na linha 98 Índice |
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