São Paulo, sexta-feira, 5 de setembro de 1997 |
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55% dos professores aderem à greve
LUCIANA SCHNEIDER
A paralisação, que continua hoje, é um protesto para reivindicar principalmente o aumento do salário de professor em início de carreira -de R$ 286,55 para R$ 600. Professores do interior foram os que mais marcaram presença na paralisação, segundo a Apeoesp. Bauru e Presidente Prudente, por exemplo, tiveram índices de 50% a 70% de adesão. Na capital, o índice não ultrapassou 40%. Segundo a assessoria da Secretaria de Estado da Educação, a adesão à paralisação foi muito baixa. Somente 3% das escolas de São Paulo e da Grande SP tiveram suas atividades 100% paradas. Em 7%, os trabalhos foram parcialmente parados. No interior, segundo a assessoria, a adesão foi mais baixa. Em São Paulo, todos os professores da Escola Estadual Otto de Barros (zona noroeste) trabalharam normalmente ontem. Adesão total Na Escola Estadual Jornalista Carlos Lacerda (zona noroeste) a adesão à paralisação foi total. Os alunos nem foram ao colégio, porque já haviam sido avisados sobre o protesto. Conforme a professora de matemática Dilma Corrêa de Oliveira, 36, a maioria dos professores da escola apóiam uma greve por tempo indeterminado. Hoje a categoria vai se reunir em frente ao Masp, na avenida Paulista (região central de São Paulo), onde participará de uma assembléia. De lá sairá uma passeata até a praça da República. Texto Anterior: Esse mal é necessário? Próximo Texto: Cartas não têm entregas prejudicadas, diz Correios Índice |
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