São Paulo, sexta-feira, 5 de setembro de 1997 |
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Itamaraty fala em uso eleitoral
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Documento do Ministério das Relações Exteriores obtido pela Folha avalia que a Argentina resiste na liberalização do comércio de açúcar por causa dos impactos potenciais em regiões "que são redutos eleitorais do presidente Carlos Menem".O texto explicita que esses redutos são as Províncias de Tucumán e Jujuy, produtoras tradicionais de açúcar. "Grupos de trabalho não conseguiram aproximar posições (Argentina resiste em aceitar a liberalização do comércio de açúcar, em razão do impacto sobre regiões do norte do país -Tucumán e Jujuy, redutos eleitorais do presidente Menen)", diz o documento. O ministro Luiz Felipe Lampreia (Relações Exteriores) disse que "a decisão argentina é discriminatória ao Brasil e contrária aos princípios do Mercosul". "Estamos preocupados", disse à Folha. Texto Anterior: Fernández denuncia lobby Próximo Texto: Justiça quebra sigilo bancário na Encol Índice |
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