São Paulo, sábado, 6 de setembro de 1997
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Família intervém na apuração

MARTA AVANCINI
DE PARIS

A família da princesa Diana deve intervir nas investigações sobre a morte da princesa. No vocabulário jurídico francês, a família "constituiu parte civil" nas investigações. Ou seja, a medida permite que a família tenha acesso aos arquivos e solicite que pessoas sejam investigadas, entre outras coisas, por meio de um advogado.
O advogado francês que representa a família de Diana, Alain Toucas, não quis revelar quais membros da família ele representa. Segundo a rádio France Info, ele representa a mãe e uma irmã da princesa.
A juíza de instrução Marie Christine Devidal foi indicada ontem para coordenar, juntamente com o juiz Hervé Stéphan, as investigações sobre o acidente. Ela estava de plantão na noite em que aconteceu a batida.
A indicação de dois juízes de instrução para acompanhar um caso apenas acontece em situações excepcionais na França.
Os três fotógrafos que se entregaram à polícia (Fabrice Chassery, David Ker e Serge Benhamou) foram colocados ontem sob investigação por homicídio culposo (involuntário), por lesão corporal culposa e por omissão de socorro.
Ker e Benhamou são ligados à agência LS Presse. Eles teriam tentado perseguir a princesa Diana em dois carros. Chassery fez fotos da princesa depois do acidente, que foram entregues à Justiça.
Ao todo, dez pessoas estão sendo investigadas. A polícia continua procurando outros fotógrafos. Ontem, policiais foram ao hotel Ritz e ouviram alguns funcionários. Não está descartada a possibilidade de alguns serem investigados formalmente.
(MA)

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