São Paulo, segunda-feira, 8 de setembro de 1997 |
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Júnior exalta jogo alegre
RODRIGO BERTOLOTTO
Mas sua missão hoje é diferente: se apresentar ao técnico Zagallo para o amistoso da seleção brasileira contra o Equador. O jogo acontece na quarta-feira, na Bahia, terra natal do lateral. Júnior, 23, nasceu em Santo Antônio de Jesus, em pleno Recôncavo baiano. (RB) * Folha - A convocação de Zagallo estimulou você para a partida de hoje? Júnior - Sem dúvida. Isso me deu moral para tentar mais o ataque. Uma convocação é sempre motivante. Folha - Jogar na Bahia, sua terra, é outro atrativo? Júnior - Sou filho da Boa Terra e é bom voltar para lá quando meu trabalho está recebendo crédito. Hoje (ontem), eu até comemorei o gol do Zinho dançando um pouco de axé music. A gente já tinha ensaiado o festejo. Folha - O Palmeiras de Scolari é um time mais marcador. Foi assim hoje também? Júnior - Sim. Conseguimos anular o ataque são-paulino. Mas o mais importante é que fizemos um jogo alegre, dinâmico e solto. Quem falava que nossa forma de jogar era feia teve prova do contrário. Folha - Palmeiras x São Paulo teve o melhor público do Brasileiro em São Paulo, mas o número não chega perto do público da Bahia. Como vê esse pouco público? Júnior - Não sei explicar o que acontece aqui. Só sei que, na Bahia, as pessoas adoram futebol e lotam os estádios. Folha - Qual foi a principal qualidade do Palmeiras frente ao São Paulo? Júnior - A determinação. O time estava precisando da vitória. Teve pegada, teve chance e saiu vencedor. Folha - O tabu do São Paulo não vencer o Palmeiras há 24 anos em Brasileiros influenciou? Júnior - Claro. Todo o clássico tem muito nervosismo. Ainda mais quando um dos times está há tanto tempo sem vencer. O São Paulo entrou com isso na cabeça. O importante é que o tabu nos ajudou. Texto Anterior: Dario afirma que perdeu para o melhor Próximo Texto: Botafogo; Internacional Índice |
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