São Paulo, segunda-feira, 8 de setembro de 1997 |
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Santos mantém tabu e vence Criciúma
FAUSTO SIQUEIRA
O atacante Muller foi o principal responsável pela vitória. Ele sofreu o pênalti que resultou no primeiro gol e marcou o segundo. O Santos começou o jogo pressionando o Criciúma, explorando, principalmente, as descidas do lateral Ânderson pela direita. O Criciúma montou um sistema de marcação homem a homem sobre os atacantes santistas. Um dos zagueiros encarregava-se de marcar Caio, outro, Muller, e o terceiro ficava na sobra. Aos 22min, Caio perdeu uma das melhores chances do gol do primeiro tempo. Ânderson bateu escanteio, Ronaldão desviou de cabeça, e Caio, sozinho na pequena área, tocou para fora. O Santos intensificou a pressão, empurrado pela torcida, mas perdia gols pelos erros de conclusão e pela excessiva retenção de bola pelo meia Arinelson. Aos 29min, ele recebeu uma bola na entrada da área, cortou dois zagueiros e passou a Muller, que concluiu para fora. O Santos só conseguiu marcar aos 42min. Muller recebeu de Arinelson, invadiu a área, driblou o zagueiro e foi derrubado. Caio bateu o pênalti e marcou. Ele comemorou com um soco no ar, a exemplo do que fazia Pelé, e correu até o gol do Santos para abraçar Zetti, em homenagem à convocação do goleiro para a seleção brasileira. No segundo tempo, o Santos dominou o jogo até os 20 primeiros minutos. A partir daí, cedeu espaço para o Criciúma que, embora pressionasse mais, acabou levando o segundo gol no final do jogo. A jogada mais perigosa dos catarinenses nasceu de um cruzamento da esquerda, do lateral Jomar para o meia Jetson, que cabeceou para boa defesa de Zetti. Aos 40min, o Santos voltou a marcar. Caíco recebeu na entrada da área, driblou dois zagueiros e tocou para Muller que, sozinho, chutou na saída de Jefferson. Texto Anterior: Brasil esportivo Próximo Texto: Em Curitiba Índice |
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