São Paulo, segunda-feira, 8 de setembro de 1997 |
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Boxes dão vitória a Coulthard em Monza
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Foi a segunda vitória do escocês da McLaren nesta temporada e a terceira da sua carreira. O pole, Jean Alesi, da Benetton, chegou em segundo, depois de perder a liderança durante a rodada única de pit stops, estratégia adotada pela maioria das equipes. Heinz-Harald Frentzen foi o terceiro, Giancarlo Fisichella, o quarto, e Jacques Villeneuve, postulante ao título, o quinto. O líder Michael Schumacher, após largar da nona colocação, acabou em sexto, cedendo apenas um ponto ao canadense. A diferença, agora, é de dez pontos. E, isso, faltando apenas quatro corridas para o final do campeonato, algo suficiente para deixar Villeneuve ainda mais preocupado e fazer Schumacher, mesmo que modestamente, celebrar o resultado obtido em Monza. "Perto do que foi esse fim-de-semana, chegar aos pontos foi uma verdadeira vitória", declarou o alemão, que, pela terceira vez em sua carreira, ocupou a sexta colocação -as outras duas foram em 91, quando Schumacher ainda era um coadjuvante na categoria. Ontem, voltou a ser, assim como Villeneuve, superado em treino e corrida pelo companheiro Frentzen, o mesmo que recebeu ordem da Williams de deixar o canadense passar, se necessário. Não foi. Villeneuve desperdiçou mais uma chance de alcançar Schumacher. E a de ontem era importante. A corrida aconteceu sob pista seca, condição na qual o canadense amealhou 52 de seus 56 pontos nesta temporada. Schumacher, no seco, fez 37 pontos. No molhado, situação de três GPs até aqui, venceu todos, somando 30 pontos contra apenas 4 obtidos pelo rival. Desfavorável Monza, de fato, não parecia favorável ao alemão, que prevera dificuldades antes do fim-de-semana. Ninguém, nem o mais pessimista dos ferraristas, porém, contava com uma classificação tão ruim para o time -décima fila. "Pode parecer estranho, mas pela primeira vez na minha vida estou feliz com um sexto lugar", declarou Jean Todt, diretor esportivo da escuderia italiana. A frase, claro, serve para valorizar o trabalho da equipe diante das dificuldades do fim-de-semana, ainda mais quando o time é cobrado como é na Itália. Mas ratifica que Villeneuve e a Williams deixaram de ganhar pontos que podem fazer falta no final do ano. Na próxima etapa, em Zeltweg (Áustria), que volta reformulado à F-1 após dez anos de ausência, o favoritismo deverá ser do alemão. Texto Anterior: Vôlei de praia; Em alta; Europeu Próximo Texto: Tensão fica nas paradas Índice |
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