São Paulo, segunda-feira, 15 de setembro de 1997
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Nem Real deslancha venda de fósforo

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

Nem todos os produtos de consumo registraram saltos nas vendas depois do Plano Real.
Alguns mercados pouco ou nada se movimentaram com o aumento do poder de compra do brasileiro.
Em 1995, um ano após a estréia do Real, o consumo de fósforo, cigarro, vodca, aguardente e farinha de trigo, por exemplo, permaneceu estável, segundo a Nielsen.
Alguns desses produtos, cujas vendas se mantiveram estáveis com o Real, em 1995, tiveram desempenho pior no ano seguinte.
No caso da vodca, houve queda de 11% nas vendas; no do fósforo, de 8,5%; e no da aguardente, de 7%.
"Endividado, o consumidor está cortando gastos com supérfluos. E mais: logo após o Real, a cerveja ganhou muito espaço", diz Fabrizio Fasano, presidente da Abrabe, que reúne fabricantes de bebidas.
O mercado de fósforos está em queda -de 3% a 4% ao ano- tanto no Brasil como no exterior, por causa do isqueiro e dos fogões elétricos, diz José Antônio Gonçalves, diretor da Swedish Match.

LEIA MAIS sobre produtos que não reagiram ao Real na pág. 2-8

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