São Paulo, segunda-feira, 15 de setembro de 1997
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De virada, Santos vence Coritiba na Vila

FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O técnico Wanderley Luxemburgo saiu aplaudido pela torcida ontem após a vitória do Santos sobre o Coritiba, por 2 a 1.
Foi a quinta vitória do time nos cinco jogos que fez na Vila Belmiro, em Santos.
Luxemburgo fez duas substituições arriscadas, que ajudaram o time a virar o jogo, aos 43min do segundo tempo.
O paraguaio Edgar Baez, autor do gol da vitória, também foi festejado pelos torcedores. Mas o titular Caio, que errou um pênalti aos 8min de jogo, foi vaiado.
O atacante perdeu seguidas chances de gol durante toda a partida.
O Santos iniciou o jogo marcando a saída de bola do adversário. Logo aos 8min, o zagueiro Zambiasi falhou e Macedo invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro Sérgio. Caio cobrou, e a bola bateu na trave esquerda.
Caio voltou a perder chances de gol aos 14min, 29min e, principalmente, aos 37min, quando cabeceou e o zagueiro Flávio tirou a bola em cima da linha do gol.
O Coritiba ameaçou logo a seguir. Cléber foi mais rápido que Jean e chutou forte, visando a entrada de Marquinhos, que não completou a jogada.
Foi depois dos 45min que o jogo ganhou emoção. Aos 53min, o árbitro expulsou o volante paranaense Reginaldo, que já tinha o cartão amarelo. Aos 54min, o Coritiba marcou. Basílio foi lançado, o zagueiro Ronaldão escorregou, e o atacante entrou na área e chutou cruzado, sem chance para o goleiro Zetti, do Santos.
Com um jogador a mais, o Santos voltou mais ofensivo do intervalo, enquanto o Coritiba fechou-se. O gol do empate aconteceu aos 33min. Arinélson fez jogada pela esquerda e passou a Macedo, que acertou um chute de pé direito, cruzado.
A torcida começou a gritar "mais um", e o técnico Luxemburgo fez duas alterações: Michel e Baez entraram nos lugares de Rogério Seves e Marcos Basílio.
E foram eles que criaram a jogada do gol da vitória. Michel cruzou da direita para Baez cabecear forte no canto esquerdo. O goleiro Sérgio ainda chegou a tocar na bola, em vão.
Ao final, os jogadores se reuniram no centro do campo, para comemorar abraçados a vitória. "Foi a vitória da garra e amor à camisa", definiu Luxemburgo.

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