São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 1997
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"O livro sobreviverá", diz Manguel

DA REPORTAGEM LOCAL

Os livros, no formato que conhecemos, impressos, são imortais, já que, até hoje, não houve tecnologia capaz de substituí-los. Esta é a opinião do ensaísta e escritor Alberto Manguel, 49, autor de "Uma História da Leitura", lançado agora pela Companhia das Letras.
Durante a palestra promovida anteontem pela Folha, Companhia das Letras e Unibanco, Manguel mergulhou no mundo dos leitores, povoado por palavras e imagens, que podem estar na mente, no papel, em pinturas ou nas telas de computador.
"Por anos se profetizou o fim do livro", disse, apontando como elementos ameaçadores o filme, a TV, o game, o vídeo, e agora, a Internet e o CD-ROM.
O que se verifica, na opinião de Manguel, é que apesar das várias formas de tecnologia já disponíveis, o número de livros impressos no momento é maior do que em qualquer outra época.
"Não devemos temer mudanças. Nada de precioso será perdido, apenas novas possibilidades surgirão, questionando a satisfação do leitor criativo em oposição ao espectador passivo."

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