São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 1997
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486 é maioria em empresa

DAVID HOPKINS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

As empresas brasileiras estão investindo cada vez mais na informatização. É o que apontam os dados de pesquisa feita pelo Centro de Informática Aplicada da Escola de Administração de Empresas da FGV (Faculdade Getúlio Vargas).
O levantamento anual da Fundação apurou que as despesas com computadores em relação ao faturamento vêm crescendo 9% ao ano, principalmente no segmento de serviços, que gastou 5% do que ganhou neste ano. Nessa área, os bancos se destacaram com 8% do seu patrimônio líquido investidos na informatização.
Seguindo o mesmo ritmo, as vendas de micros e seu número total nas empresas, como consequência, vêm aumentando mais de 30% ao ano desde 95.
Entre os usuários domésticos, essa taxa tem crescido 50% ao ano, o que indica o fôlego do mercado corporativo para a expansão, buscando atender sua clientela.
Entretanto, metade dos micros em uso pelas companhias nacionais ainda são baseado no processador 486, lançado há seis anos.
A comparação com as pesquisas anteriores mostra que a vida útil tecnológica de um computador, que na década de 80 era de cinco a sete anos, hoje foi diminuída à expectativa de dois a três anos.
Isso mostra a aceleração da obsolescência dessas máquinas que, junto à sua diminuição de preço e a demanda por competitividade, deverá levar à entrada cada vez maior dos chips de última geração.
Outro dado mostra a redução na média de usuários por micro, que era de três em 89, para apenas um usuário por computador em 97.
Constatou-se que 99% das companhias usam sistemas de rede. Há seis anos, 14% dos micros estavam ligados a uma rede, atualmente 70% dos computadores estão conectados a algum tipo de rede.

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